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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Aos corações partidos.


E essa semana, uma amiga separada a algum tempo estava me contando sobre como é difícil deixar para trás. Deixar algo que ela lutou para construir, deixar sacrifícios que ela fez por alguém, deixar alguém, permitir assistir um amor indo embora pela porta e, no caso dela, bem mais difícil é a situação de deixar um casamento. O que dizer pra família? Pros amigos? Pros colegas de trabalho? O que responder aos fofoqueiros de plantão?
E então, com uma indesejável experiência no assunto eu disse a ela pra deixar tudo ir embora. Os pertences, as lembranças, e com o tempo, o sentimento vai também.
O problema é que a gente fica remoendo tudo o que passou vez em quando, e tudo parece pesado demais pra viver sem. Li em algum lugar, uma vez, que nos apegamos à dor por medo de ter o que deixar no lugar, por medo se sentirmos-nos vazios, talvez até sem experiências pra contar. E com isso não as deixamos ir, e se deixamos, nos amarramos a essa dor e afundamos  junto com ela, como se ela fosse uma âncora nos deixando no fundo do mar.
E é isso que essa minha amiga separada precisa fazer, é isso que aquelas outras amigas precisam fazer, é isso que aquele cara precisa fazer e, por mais que seja difícil admitir, é isso que eu, mais uma vez em tão pouco tempo, preciso fazer: todos nós precisamos permitir que o que nos causa a dor vá embora, ´para que assim possamos nos desapegar desta dor.
Mas isso é uma coisa na qual eu estou trabalhando.

Quem sou eu

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Tinha a idéia de formar uma banda, mas JÁERA. Acabou, fim, adeus, good-bye. Continuou escrevendo poemas e cantando músicas pra quem não quisesse ouvir. Sabe de cor a maioria das músicas da Legião Urbana (o que não é um grande feito) e é fã incondicional do Renato Russo (o cara mais honesto a aparecer e, depois, desaparecer). Já inventou uma rádio, quer ser porfessora. "Todos os professores e professoras sejam bem-vindos." Não gosta de médicos, filas de espera (a menos que seja para um show), música de espera no telefone, nem de gente falsa e/ou sem criatividade. Gosta muito de cinema e está atualmente preocupada com boatos de que a Terceira Guerra Mundial pode começar antes que ela cumpra sua promessa de ir à Varginha para se encontrar com seres extraterrestres. Como todo ser humano é falsa em casos de emergência, e todos sabem que não é nenhum pouco criativa. Ninguém sabe, mas foi ela quem matou Kurt Cobain em 1432 a. C.