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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

"Closer to the edge..."♫

Mudanças... Melhor época para falar e pensar nisso acredito que não exista.

Tudo conspira para pensar... O clima, os ares, as pessoas, os assuntos... Tudo se resume à pensar, refletir, "botar na balança", ponderar o que passou... E a elaborar, traça, modelar tudo que virá.
Algumas pessoas estão nesse clima, analisando fatos, tendo como ponto de partida a virada de ano. Eu, particularmente não... Tudo em que tenho pensado está relacionado à minha vida...
Passei esses 20 anos me deixando levar... Me deixando levar pelas circunstâncias, pelas outras pessoas, e mais que tudo, me deixando levar pelas minhas vontades.
Sempre fui impulsiva, fiz o que tivesse vontade, fui atrás do que eu (e apenas eu) achava que era certo, do que era melhor. ou simplesmente do que me dava mais prazer.
Descobri que isso não é o suficiente, isso não basta, não é essa a receita da felicidade.
Esse ano foi crucial para que eu percebesse isso... Mesmo que tenha sido um ano que se possa considerar bom, no fim das contas, ao menos eu aprendi. E o que me deixa mais feliz é saber que aprendi por culpa das minhas escolhas. Posso ver exatamente qual atitude minha me levou para cada lugar, e especificamente qual a conseqüência para cada escolha que fiz.
Tiveram algumas pessoas que contribuíram diretamente para cada lição que aprendi. Lições do tipo: não se apegar à pessoa antes de conhecê-la bem antes; não confiar plenamente em ninguém, nem em mim mesma; não mudar minha vida por ninguém; da valor unica e exclusivamente à quem realmente mereça...
E a partir dessas lições decidi mudar minha vida. Quero encerrar essas duas décadas e fazer tudo diferente...
Penso às vezes que posso não ter muito tempo pela frente, e ainda que eu tenha, não quero melhorar minha vida depois de velha, onde eu não poderei aproveitar muito.
É novo o ano, é nova a vida... Quero fazer tudo diferente do que fiz até hoje, enfrentar os problemas de verdade e parar de inventar novos... Vou guardar os erros que cometi como um lembrete, um pop-up gigante que aparecerá me lembrando do erro, e me impedindo de cometê-lo novamente... Eu só quero tudo completamente diferente de como foi até agora...
Eu quero ser uma Thalita Simoni Reis novinha em folha!


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

QUEDA LIVRE

Apenas caio.
De frente.
Não enxergo nada a frente.
Resolvo cair de costas. Agora sim. Vejo nitidamente coisas do passado e presente, creio que abaixo e está o futuro por isso não consigo vislumbrá-lo, ainda não aconteceu.
Não há felicidade ou tristeza, só o desabar no nada.
Percebo agora que com as passagens formas de cores diversas aparecem em vários lugares.
Que seriam?!
Algumas me acompanham ao lado por períodos curtos e simplesmente se vão. Outras ficam mais tempo e demoram quando precisam ir.
Espere.
Nesse momento se coloca ao meu lado uma imagem multicolor. Meus olhos querem definir o que ou quem seria, mas eu não consigo. Ela parece fazer com que todas as outras fiquem um pouco menores, exceto duas que sempre estiveram lá e estão juntas todo o tempo.
Agora eles começaram a aparecer, os sentimentos, por causa dessa forma multicolorida.
Apreensão, amizade, amor, culpa, felicidade, raiva, ela me mostra uma infinita variedade deles.
Espere. Apareceu ao lado dela outra forma com uma coloração escura, talvez um roxo bem forte. Isso confunde aquela figura multicolor e parece trazer desordem, mas eu não sinto nada em relação a ela.
Estacionei.
Não estou mais desabando.
É um sinal.
Devo prestar mais atenção aqui.
Vejo uma totalidade de cores de ambos os lados, só agora que elas são os freios que me fizeram parar.
Dão-me tempo e certamente indicam que eu devo pensar no contorno multicolor e no desenho roxo escuro, devo ter algo a resolver com elas.
Todos continuam aqui, mas agora é só silêncio e pensamentos desconexos.
A saída?
Só no fim da jornada.
Continuarei caindo.
Gastarei até meu último fio de sanidade para saber o que foi tudo isso.





Autoria: alguém que tem muito a falar, pra quem SABE escutar!

domingo, 12 de dezembro de 2010

"Todo mundo é parecido quando sente dor..."

Medo... É a palavra que me define agora... Tenho medo de tantas coisas... Mas o maior medo agora é do que estou sentindo... É um misto de raiva e mágoa reprimida por alguém... Isso me dá medo, pois não quero que ele me odeie... Só queria que ele entendesse o que eu sinto e porque... Visse que a parte triste da minha vida tem grande culpa dele... Também ando sentindo saudades demais de algo que poderei ter de volta... E o medo é de que tudo se repita... A dor e a desconfiança, a insegurança... Mas acho que o pior sentimento que tenho no momento é essa paixão que eu tô sentindo nascer... E mais uma vez pela pessoa errada... Isso é o pior porque eu já sei que não é certo, não posso sentir, porque nunca vou poder contar, tão pouco viver... Quando você está pior, conta com pessoas próximas, e nesse momento ruim da vida, a tendência a se apegar é grande... Só que quando já existia um sentimento pela pessoa guardado em você, esse apego é bem mais forte... E com toda a sua dor, você se percebe gostando de novo... É exatamente assim que estou... Não posso e não vou esperar nada... Não posso e não vou assumir... Não posso e não vou dizer... Nunca... Aprendi a cultivar as amizades, e não quero estragar essa por mais um dos meus erros imbecis... Meu medo de perder um amigo é bem maior do que o medo de não ser feliz de novo... Amor acaba, todos os meus até hoje acabaram (se não acabou, está caminhando pra isso)... O meu por essa pessoa vai acabar, sem que influiencie na amizade... E o meu medo é só meu... De mais ninguém!

"Tanto faz, tudo bem... Nunca mais amo alguém... Saia já do meu jardim..."

Ela chegou a dizer e pensar que de qualquer maneira, o importante era ter ele... Mesmo se ele não quizesse ficar com ela, mesmo que ela não fosse a preferência... Pra ela bastava tê-lo, mesmo se fosse daquele jeito que foi das últimas vezes... Aquela coisa estranha, cada um pro seu lado, pra sua casa, pra sua vida... E ela ainda tinha a esperança idiota de que, de alguma maneira as coisas ficariam como antes... Os abraços, os beijos com vontade (vontade das duas partes, da dele e da dela, porque ultimamente nem tanta vontade assim ela tinha), o carinho... Difícil pra ela foi ter que aceitar que o carinho nunca existiu de verdade... Pelo menos não da parte dele... Ela não vai ser mais tão injusta assim, e dizer mais uma vez que tudo era um jogo, até porque pode não ter sido... Mas que as coisas eram mentiras, isso eram... As coisas começaram assim, ele é assim, e ela também é assim (por que não?)... Todos eles mentiram, ela mentiu pra muitos caras, mas não mentiu pra ele, e só pra ele... E ele só fez mentir pra ela... Em tudo: gestos, frases, sorrisos... Hoje ela assume sua fraqueza... Assume que queria tê-lo independente de tudo, independente do que ele fizesse, do que ele dissesse... Prova disso foram tantas as vezes em que ela voltou, voltou pra ele. Ele nunca fez questão disso, nunca pediu, nunca se explicou, nunca a fez entender, nunca se importou... Mas ela voltava, todas as vezes que soube as coisas dele, todas as vezes que virou a cara pra ela e a ignorou... Mas ela não vai mais tentar, desistiu mesmo... Assume culpa por todas as coisas... Todas essas vezes, todos os acontecimentos (bons e ruins), assume culpa pela primeira vez, o primeiro olhar, culpa por tudo... Ela desejou todo mal do mundo, e todo troco que pudessem dar a ele... O odiou... Hoje ela não deseja mais NADA... Sorte, azar, sucesso, fracasso, amor, ódio, paz, saúde, doença, família, amigos, dinheiro, conquistas... Nada disso ela deseja a ele, porque realmente ela ainda não sabe o que desejar... Não sabe o que eu sente, e sinceramente não quer saber... Tudo que envolve ele ainda é dolorido demais pra ela, então ela prefere não pensar em mais nada, nem lembrar do que aconteceu, nem saber que ele existe e como está... Até seu nome, pra ela tanto faz, ouvir falar dele está se tornando suportável (até porque é inevitável)... E ela sabe, as coisas vão melhorar pra ela, e um dia ela vai de fato esquecer dele, da sua existência, do que foi pra ela um dia... E se há algo a desejar pra ele, ela apenas deseja vida!

Quem sou eu

Minha foto
Tinha a idéia de formar uma banda, mas JÁERA. Acabou, fim, adeus, good-bye. Continuou escrevendo poemas e cantando músicas pra quem não quisesse ouvir. Sabe de cor a maioria das músicas da Legião Urbana (o que não é um grande feito) e é fã incondicional do Renato Russo (o cara mais honesto a aparecer e, depois, desaparecer). Já inventou uma rádio, quer ser porfessora. "Todos os professores e professoras sejam bem-vindos." Não gosta de médicos, filas de espera (a menos que seja para um show), música de espera no telefone, nem de gente falsa e/ou sem criatividade. Gosta muito de cinema e está atualmente preocupada com boatos de que a Terceira Guerra Mundial pode começar antes que ela cumpra sua promessa de ir à Varginha para se encontrar com seres extraterrestres. Como todo ser humano é falsa em casos de emergência, e todos sabem que não é nenhum pouco criativa. Ninguém sabe, mas foi ela quem matou Kurt Cobain em 1432 a. C.