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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

"Closer to the edge..."♫

Mudanças... Melhor época para falar e pensar nisso acredito que não exista.

Tudo conspira para pensar... O clima, os ares, as pessoas, os assuntos... Tudo se resume à pensar, refletir, "botar na balança", ponderar o que passou... E a elaborar, traça, modelar tudo que virá.
Algumas pessoas estão nesse clima, analisando fatos, tendo como ponto de partida a virada de ano. Eu, particularmente não... Tudo em que tenho pensado está relacionado à minha vida...
Passei esses 20 anos me deixando levar... Me deixando levar pelas circunstâncias, pelas outras pessoas, e mais que tudo, me deixando levar pelas minhas vontades.
Sempre fui impulsiva, fiz o que tivesse vontade, fui atrás do que eu (e apenas eu) achava que era certo, do que era melhor. ou simplesmente do que me dava mais prazer.
Descobri que isso não é o suficiente, isso não basta, não é essa a receita da felicidade.
Esse ano foi crucial para que eu percebesse isso... Mesmo que tenha sido um ano que se possa considerar bom, no fim das contas, ao menos eu aprendi. E o que me deixa mais feliz é saber que aprendi por culpa das minhas escolhas. Posso ver exatamente qual atitude minha me levou para cada lugar, e especificamente qual a conseqüência para cada escolha que fiz.
Tiveram algumas pessoas que contribuíram diretamente para cada lição que aprendi. Lições do tipo: não se apegar à pessoa antes de conhecê-la bem antes; não confiar plenamente em ninguém, nem em mim mesma; não mudar minha vida por ninguém; da valor unica e exclusivamente à quem realmente mereça...
E a partir dessas lições decidi mudar minha vida. Quero encerrar essas duas décadas e fazer tudo diferente...
Penso às vezes que posso não ter muito tempo pela frente, e ainda que eu tenha, não quero melhorar minha vida depois de velha, onde eu não poderei aproveitar muito.
É novo o ano, é nova a vida... Quero fazer tudo diferente do que fiz até hoje, enfrentar os problemas de verdade e parar de inventar novos... Vou guardar os erros que cometi como um lembrete, um pop-up gigante que aparecerá me lembrando do erro, e me impedindo de cometê-lo novamente... Eu só quero tudo completamente diferente de como foi até agora...
Eu quero ser uma Thalita Simoni Reis novinha em folha!


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

QUEDA LIVRE

Apenas caio.
De frente.
Não enxergo nada a frente.
Resolvo cair de costas. Agora sim. Vejo nitidamente coisas do passado e presente, creio que abaixo e está o futuro por isso não consigo vislumbrá-lo, ainda não aconteceu.
Não há felicidade ou tristeza, só o desabar no nada.
Percebo agora que com as passagens formas de cores diversas aparecem em vários lugares.
Que seriam?!
Algumas me acompanham ao lado por períodos curtos e simplesmente se vão. Outras ficam mais tempo e demoram quando precisam ir.
Espere.
Nesse momento se coloca ao meu lado uma imagem multicolor. Meus olhos querem definir o que ou quem seria, mas eu não consigo. Ela parece fazer com que todas as outras fiquem um pouco menores, exceto duas que sempre estiveram lá e estão juntas todo o tempo.
Agora eles começaram a aparecer, os sentimentos, por causa dessa forma multicolorida.
Apreensão, amizade, amor, culpa, felicidade, raiva, ela me mostra uma infinita variedade deles.
Espere. Apareceu ao lado dela outra forma com uma coloração escura, talvez um roxo bem forte. Isso confunde aquela figura multicolor e parece trazer desordem, mas eu não sinto nada em relação a ela.
Estacionei.
Não estou mais desabando.
É um sinal.
Devo prestar mais atenção aqui.
Vejo uma totalidade de cores de ambos os lados, só agora que elas são os freios que me fizeram parar.
Dão-me tempo e certamente indicam que eu devo pensar no contorno multicolor e no desenho roxo escuro, devo ter algo a resolver com elas.
Todos continuam aqui, mas agora é só silêncio e pensamentos desconexos.
A saída?
Só no fim da jornada.
Continuarei caindo.
Gastarei até meu último fio de sanidade para saber o que foi tudo isso.





Autoria: alguém que tem muito a falar, pra quem SABE escutar!

domingo, 12 de dezembro de 2010

"Todo mundo é parecido quando sente dor..."

Medo... É a palavra que me define agora... Tenho medo de tantas coisas... Mas o maior medo agora é do que estou sentindo... É um misto de raiva e mágoa reprimida por alguém... Isso me dá medo, pois não quero que ele me odeie... Só queria que ele entendesse o que eu sinto e porque... Visse que a parte triste da minha vida tem grande culpa dele... Também ando sentindo saudades demais de algo que poderei ter de volta... E o medo é de que tudo se repita... A dor e a desconfiança, a insegurança... Mas acho que o pior sentimento que tenho no momento é essa paixão que eu tô sentindo nascer... E mais uma vez pela pessoa errada... Isso é o pior porque eu já sei que não é certo, não posso sentir, porque nunca vou poder contar, tão pouco viver... Quando você está pior, conta com pessoas próximas, e nesse momento ruim da vida, a tendência a se apegar é grande... Só que quando já existia um sentimento pela pessoa guardado em você, esse apego é bem mais forte... E com toda a sua dor, você se percebe gostando de novo... É exatamente assim que estou... Não posso e não vou esperar nada... Não posso e não vou assumir... Não posso e não vou dizer... Nunca... Aprendi a cultivar as amizades, e não quero estragar essa por mais um dos meus erros imbecis... Meu medo de perder um amigo é bem maior do que o medo de não ser feliz de novo... Amor acaba, todos os meus até hoje acabaram (se não acabou, está caminhando pra isso)... O meu por essa pessoa vai acabar, sem que influiencie na amizade... E o meu medo é só meu... De mais ninguém!

"Tanto faz, tudo bem... Nunca mais amo alguém... Saia já do meu jardim..."

Ela chegou a dizer e pensar que de qualquer maneira, o importante era ter ele... Mesmo se ele não quizesse ficar com ela, mesmo que ela não fosse a preferência... Pra ela bastava tê-lo, mesmo se fosse daquele jeito que foi das últimas vezes... Aquela coisa estranha, cada um pro seu lado, pra sua casa, pra sua vida... E ela ainda tinha a esperança idiota de que, de alguma maneira as coisas ficariam como antes... Os abraços, os beijos com vontade (vontade das duas partes, da dele e da dela, porque ultimamente nem tanta vontade assim ela tinha), o carinho... Difícil pra ela foi ter que aceitar que o carinho nunca existiu de verdade... Pelo menos não da parte dele... Ela não vai ser mais tão injusta assim, e dizer mais uma vez que tudo era um jogo, até porque pode não ter sido... Mas que as coisas eram mentiras, isso eram... As coisas começaram assim, ele é assim, e ela também é assim (por que não?)... Todos eles mentiram, ela mentiu pra muitos caras, mas não mentiu pra ele, e só pra ele... E ele só fez mentir pra ela... Em tudo: gestos, frases, sorrisos... Hoje ela assume sua fraqueza... Assume que queria tê-lo independente de tudo, independente do que ele fizesse, do que ele dissesse... Prova disso foram tantas as vezes em que ela voltou, voltou pra ele. Ele nunca fez questão disso, nunca pediu, nunca se explicou, nunca a fez entender, nunca se importou... Mas ela voltava, todas as vezes que soube as coisas dele, todas as vezes que virou a cara pra ela e a ignorou... Mas ela não vai mais tentar, desistiu mesmo... Assume culpa por todas as coisas... Todas essas vezes, todos os acontecimentos (bons e ruins), assume culpa pela primeira vez, o primeiro olhar, culpa por tudo... Ela desejou todo mal do mundo, e todo troco que pudessem dar a ele... O odiou... Hoje ela não deseja mais NADA... Sorte, azar, sucesso, fracasso, amor, ódio, paz, saúde, doença, família, amigos, dinheiro, conquistas... Nada disso ela deseja a ele, porque realmente ela ainda não sabe o que desejar... Não sabe o que eu sente, e sinceramente não quer saber... Tudo que envolve ele ainda é dolorido demais pra ela, então ela prefere não pensar em mais nada, nem lembrar do que aconteceu, nem saber que ele existe e como está... Até seu nome, pra ela tanto faz, ouvir falar dele está se tornando suportável (até porque é inevitável)... E ela sabe, as coisas vão melhorar pra ela, e um dia ela vai de fato esquecer dele, da sua existência, do que foi pra ela um dia... E se há algo a desejar pra ele, ela apenas deseja vida!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Minha lista de melhores coisas do mundo:


1- Legião Urbana
 (Pois sempre é bom ouví-los... Seja qual for o momento, seja qual for o motivo, causa, razão ou circunstância... E é eles, apenas eles que tem o poder de transformar tudo.)

2- Jay Vaquer
 (Por causar efeito parecido com o de Legião, mas com menos poder de salvação.)

3- Simple Plan
 (Amor de adolescência que ainda permanece.)

4- My Immortal
 (Música de Evanescence. Também é paixão de adolescente, mas é a música da minha vida.)

5- Baixo/Baixistas
 (Sim, o instrumento musical. Adoro baixos, mais que as guitarras, mais que teclados, mais que baterias. Acho os baixistas tão mais legais, mais até que os vocalistas.)

6- Musica
 (Geralmente as mais emotivas, românticas, com letras mais tocantes. Unicamente rock. Exclusivamente o que me faz viver. Apenas as que falam por mim.)

7- Internet
 (Twitter, Tumbrl, Orkut, MSN, Blog, Fotolog, MeAdd, Faceboock. Tudo isso me seduz e me fascina loucamente. Viciada.)

8- Balada e Amigos
 (Sim, juntos. Balada com amigos não tem pra mais nada. Festar, rir, se divertir, aloprar um pouco e ter as tragédias pra lembrar depois.)

9- Comida
 (De todos os tipos, de preferencia as mais suculentas, e gostosas, e apetitosas. De fato as menos saudáveis  e as mais engordativas.)

10- Saudade
 (O sentimento bom de se ter. Sinal de que algo marcou, sinal de que ficou alguma coisa pra trás. Mesmo que sejam lembranças.)

11- Paixão
 (Melor sentimento do mundo. Aquele sentimento gostoso de sentir falta e alegria ao mesmo tempo. Medo e anciedade. Curiosidade. Aquela coisa das pernas moles e coração disparado.)

12- Filmes
 (Os de drama e comédia romântica são os melhores. No cinema é ótimo. E filme com companhia é melhor ainda.)

13- Mãos dadas
 (Ai, adoro. E sem mais.)

14- Olhos
 (A melhor parte do ser humano. A única que tem vida própria, que não mente, que obedece os controles apenas da alma.)

15- Coisas antigas
 (Roupas, estilos, musicas, carros, modo de vida. Tudo.)

16- Anos 60 e 80
 (As melhores coisas aconteceram nessas décadas. E eu não estava lá.)

17- Banda CW7
 (Porque os melhores dias eles quem proporcionaram. E as melhores amizades. E os melhores momentos. Do lado deles, ou não.)

18 -Liberdade
 (De agir, de pensar. De ser.)

19- Pôr-do-sol e Amanhecer
 (Os momentos mais lindos do dia. Até mesmo dos dias cinzas. Até porque os dias cinzas são os mais lindos de todos.)

20- Dormir
 (Você perde um certo tempo fazendo isso, mas é maravilhoso.)


E esclarecendo... Essa lista é minha, só minha e não de quem quiser...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Talvez...

Você sente aquela dorzinha de novo... É uma dorzinha aparentemente gostosa de sentir... E quando você pensa muito no porque dessa dorzinha você começa ficar sem ar, respiração rápida, ofegante... Você pensando em tudo, se cansa mais do que se tivesse nadado o dia todo! E você fecha os olhos, e como num quadro, estranhamente surge um rosto. O rosto no começo é meio distorcido, um pouco misturado com outros rostos mesmo, mas depois fica nítido e você se recusa a acreditar. Você não aceita, reluta contra si mesmo. E surgem 'N' pensamentos pra essa hora: "Não acredito que é esta pessoa!"; "Não, eu jurei que não sentiria isso de novo!"; "Não, não é amor!". E você se vê encurralado, você não tem pra onde correr... De um lado você se vê, louco de vontade de amar, mas com medo... Se imagina feliz ao lado da pessoa... E bem na tua frente você vê essa pessoa, e se perde em tudo. E se pergunta: "Como começou? Por que começou?" e diz a si mesmo: "Não, é errado, não vai dar certo!". E como começou? Por sua causa, claro... Você se apaixonou pela pessoa, não ela por você, ela não te pediu isso e talvez nem queira isso. E nunca, em nenhum dos seus sonhos você se imaginou sentindo alguma coisa que fosse por essa pessoa, nada, nenhum sentimento. E se pega assim, ouvindo musica e pensando, lembrando... Esperando por horas e horas aquela janelinha piscar, e contando os recados... E tentando, nos poucos momentos de lucidez, não pensar na pessoa, e se controlar, tentar 'desapaixonar'... Mas é tarde, porque quando você começa a tentar esquecer, é porque já está apaixonado... E tudo é uma questão de tempo... Tempo para aceitar sua condição, tempo pra pensar na burrice de se declarar, e tempo pra sofrer, pra chorar... E tempo pra esquecer... E de todas as fases, esquecer talvez seja a mais fácil... E a pior, com certeza a pior de todas as fases é confessar... Confessar pra si mesmo, e para todos: EU ESTOU APAIXONADO DE NOVO!

"Porque eu só penso em você... Preciso te encontrar, mais uma vez te ver..."♫

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ao menos uma vez...

Ela se vestiu, se olhou, se perfumou... E usou o lápis... O lápis nos olhos pra afastar todos aqueles que lhe pudessem causar mau, ou ameaçar sua paz, a tranquilidade do mundo que ela criara... Dentro daquele mundo ela assistia tudo passar... Vidas, pessoas, queridos, ou nem tanto... Mas era dali, daquela janelinha d'alma que ela enxergava as coisas... Mesmo com o campo de visão afetado pelo curto espaço que a permitia ver o mundo, dali mesmo ela o via... E achava que o entendia, o conhecia... Tolice a dela, nem mesmo quem vê o mundo da grande janela o entende, o conhece... Quem era ela para achar que conhecia o mundo olhando apenas de uma pequena janela? E as pessoas? Ela também achou que conhecesse as pessoas, achou que saberia lidar com elas... Achou que pudesse ser como as pessoas são com ela, em cada momento, cada instante... Algo como um camaleão que se camufla de acordo com a necessidade... Pois é, ela também aprendeu que não sabe ser assim... E quando ela descobriu que não era quem pensava ser, que não via o que acreditava ver, que não sabia o que jurava saber, não entendia o que julgava entender... Quando ela descobriu tudo isso, nem mesmo o seu mundinho perfeito, criado meticulosamente por ela mesma, foi capaz de deixá-la bem... Bem pelo contrário, seu mundinho perfeito e isolado se tornou infernal... Ela não suportava viver ali, viver sozinha ali, viver sozinha... Viver... Ela decidiu então, por fim a tudo o que descobrira, em tudo o que acreditava, em tudo o que sentia... Decidiu simplesmente não acreditar mais no que ouvia, no que via... Decidiu não dar mais tanta importância às palavras, não acreditar mais nas pessoas... Nem acreditar nela mesma... E desde então tudo tem sido assim, bem vazio... Ela não vê mais o mundo, e nem tenta mais compreendê-lo... Ela está apenas tentando aceitar que o que viu não era tão daquele jeito... E aceitar que ela mesma não era tão daquele jeito... Ela saiu do mundo perfeito que criou e viveu por muito tempo, e agora está à mercê de tudo, de todos, de todas as atitudes que ela tentou fugir um dia... Ela está aqui, agora, à espera do que vier, e o que vier bastará... Sem esperanças de coisas melhores, sem achar que merece alguma coisa, alguma chance, esperança de alguém... Ela simplesmente saiu da cápsula protetora, se vestiu, se olhou, se perfumou, se pintou do jeito que lhe parecia certo e foi enfrentar tudo aquilo que sempre fez questão de fugir...
Se a via-crucis virou circo, estou aqui...

domingo, 15 de agosto de 2010

Uma história que passou!

Era uma vez um casal aparentemente perfeito... Tinham impecílhos, defeitos, problemas, brigas... Mas tudo isso é tão normal, tão comum quando se quer alguém... Quando você se dispõe a viver por alguém... A ter, e ser de alguém... E esse casal era assim... Ela, a namorada que tentava ser perfeita a cada segundo, e que errava demais, mas sempre tentava corrigir... Abdicou de tudo, amigos, família, sonhos, manias... E mesmo se sentindo vazia às vezes, tinha um lado dela que se sentia completa, o lado que era preenchido pelo namorado... Ele, o namorado mais complicado e defeituoso do mundo... Rude e estúpido por vezes, machista e mandão em outras vezes, mas ao mesmo tempo carinhoso... Mesmo com essa forma estranha dele, e possessiva, ele a fazia bem, fazia com que ela se sentisse amada, querida, a cada dia... Ele com seus medos, desconfianças, problemas... Mas com o lado carinhoso, preenchido pela namorada... E assim eles levavam a vida perfeitamente bem, da maneira deles... Risos, choros, e depois mais risos, e assim se completavam, assim faziam planos para um futuro próximo, assim namoravam, viviam... Um para o outro, um pelo outro... Até que aconteceu... Veio o dia em que tudo foi por água abaixo... Sonhos, planos, certezas... Tudo passou como que num passe de mágica... Assim como veio, tudo se foi... E se foi por escolhas, escolhas erradas, de ambas as partes... Ele escolheu a vida mais fácil, ela escolheu a liberdade que não tinha... E desde então eles tem levado a vida assim, separados... Todas as escolhas feitas tiveram consquencias... Umas ruins, outras nem tanto... Mas foram escolhas que os separaram... Ela, hoje em dia, sente que essa separação talvez não seja pra sempre... Ele, também pode sentir a mesma coisa... Mas antes de tudo eles precisam perdoar os erros, um do outro, e se perdoar... Perdoar os próprios erros... Ela ainda precisa aprender a ser menos explosiva, ele a ser menos desacreditado das pessoas, e mais ainda, eles vão ter que aprender a esquecer tudo o que lhes aconteceu quando estavam separados... E se essa volta não acontecer? Bom, se essa volta não acontecer, o casal que era perfeito uma vez, não será mais nada nunca mais!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Deixo você ir

Hoje mexi numa caixinha diferente…
Estava lá na famosa segunda prateleira.
Abri. Era uma caixinha cheia de mágoas. Mágoas que eu nem sabia que existia.
De repente meu coração apertou. De repente percebi o quanto durante um tempo eu sofri e carreguei dores sozinha. E eu vi você. Você estava lá no fundo da caixa. Você e seu coração incolor, que me faziam acreditar que eu era a responsável pelas tristezas que meu coração chorava. E vi todas as minhas dores escondidas. Todos os meus choros abafados. Toda minha solidão. Tudo numa caixa que pesava, e machucava minhas mãos. Vi você como nunca tinha visto antes. Alguém que me machucava. Alguém que eu desconhecia.
E te desejei toda minha tristeza…
Na caixa guardei todas as noites que eu não dormi. Todos os dias que você não chegou. Todos os telefonemas que não recebi. A dor de precisar de você. A dor de precisar da sua voz no meu ouvido. A dor de precisar te ver. A dor de chorar de saudade. A dor da culpa. A dor da espera. A dor de acreditar num coração falido. A dor da mentira. A dor de precisar ser forte quando estava mais fraca. Quando você mais me desamou quando eu precisava ser mais amada.
Te desejo cada dor do meu coração. Por cada palavra de amor que eu te disse. Por cada sorriso sincero. Por amar você com a certeza que seria feliz para sempre e infinitamente. Quando achei que a vida não seria nada sem a nossa vida.
Por todos os nossos sonhos em vão.
Sonhos que foram apenas meus.
Acho que te inventei para mim.
Talvez um dia eu me perdoe ou tente amenizar a culpa de ter desejado todo amor que há nessa vida.


Ps.: Post não foi feito por mim... Roubei do Mulé Burra... segue o link: http://www.muleburra.com/mb/

sábado, 7 de agosto de 2010

E UM POEMA QUE NÃO É MEU PRA QUEBRAR A ROTINA

"Porque não consigo parar de pensar
Naquelas tardes, noites e manhãs 
No vinho, nas brincadeiras, no calor...
Daquele seu olhar encantador.


Sentir seu abraço acolhedor
Fechar os olhos e desaparecer
Hoje isso tudo me provoca a dor
Da falta que faz o seu amor.


Não sei o que pensar, não sei como agir
No momento a minha vontade é sumir
Quanto mais eu penso em esquecer
Mais eu quero te ter..."
Este poema não fui eu quem fiz, foi feito por alguém que pensa como eu, age como eu... Chamo a autora de 'meu outro eu'!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A Camiseta Velha

Um dia me deram um conselho bastante interessante... Compararam meu sentimento à uma camiseta velha!
O conselho foi mais ou menos assim... "Você não tem na gaveta uma camiseta velha? Que não usa, ou usa bem raramente... Ou usa escondido, porque ela não está totalmente ao seu gosto? E essa camiseta não fica jogada no fundo da gaveta? E toda vez que você pega outra roupa pra por, olha aquela camiseta e pensa: 'Eu poderia usá-la, ou modificá-la, talvez melhoraria a cara dela...' E você nunca mexe nela, simplesmente joga ela na gaveta de novo, esconde o máximo que pode, pra não ver mais ela! Mas o que você acha de modificar ela? Tenta customizar... Mas claro, vê se ela vai se vai se adaptar às mudanças, vê se ela vai aderir bem a mudança... Senão a saída vai ser mesmo jogar ela fora, ou usar pra pano de chão!"
E eu acabei seguindo esse conselho... Assim, sem pensar, simplesmente fui seguindo!
A "camiseta" em questão foi tirada do fundo da gaveta, e no dia que tirei, olhei bem pra ela, analisei se uma mudança iria ser bem vinda, se iria me fazer querer usá-la... E comecei mexer nela, cortei a manga direita, um pedaço da esquerda, mexi no comprimento... E eis que minha camiseta velha e inutilizável virou uma blusinha até ajeitadinha!
Hoje a antiga camiseta ainda está guardada na gaveta, só que está diferente... A utilidade dela "mudou"... Antes eu usava geralmente pra momentos descontraídos, agora ela virou uma blusinha (como eu disse) e terá utilidade, quem sabe, pra momentos mais sérios... Até usei ela uma ou duas vezes no trabalho, que eu precisava ser mais séria... E acho que essa é uma boa utilidade pra minha camiseta velha...
Bom... Recentemente, o dono do conselho me questionou sobre o que eu havia feito com a camiseta, se eu tinha modificado, ou se eu tinha jogado fora... Minha resposta foi: "Acho que eu que aprendi uma outra forma de olhar pra ela, descobri uma outra utilidade, afinal, essa camiseta não se adaptaria a todas as mudanças necessárias pra ficar ao meu gosto, pra não voltar mais pra gaveta!"
E é assim que é!

domingo, 1 de agosto de 2010

"My Sacrifice..."♫


Bom... hoje é aniversário dessa peste aí... e hoje é o dia mais triste da minha vida... Porque eu ainda tinha uma esperança de nosso plano pra esse dia se realizar... Passarmos o aniversário dele juntos, já que não pudemos passar o meu... Tantas foram as coisas que aconteceram... Eu me magoei demais com ele, o jeito dele, como agia às vezes, como falava, os medos dele, a falta de confiança... Mas ao mesmo tempo, senti nele o melhor cara de todos... Aquele que sempre estava ali (e ainda está)... aquele que eu sabia que poderia contar, fosse pro que fosse, a hora que fosse... aquele que eu sabia que cuidava de mim, me protegia, me defendia... Me defendia tanto, que durante seis meses me defendeu de mim mesma... Hoje eu posso dizer: Fui perfeita por seis meses... Os seis meses que fui protegida de mim mesma... Os seis meses em que pude dizer: Eu tenho alguém pra mim! Ainda lembro com perfeição dele aqui... Na minha cama, na sala, lavando a louça... e de tudo... ABSOLUTAMENTE tudo... as brigas, inclusive... e ele chorando... ÚNICO homem que vi chorar em toda minha vida... Ele, eu posso dizer que era sincero... Tão sincero que realmente brigava comigo, e quando brigava falava tudo, explodia mesmo... e depois, me pedia perdão, me mostrava onde e o quanto tava errada, e me dizia onde melhorar... E o melhor, ele aceitava isso de mim... Às vezes paro e penso em como éramos iguais... brigávamos sempre, e sempre pedíamos perdão super arrependidos... Não pelo motivo da briga, mas sim pelas coisas ditas durante ela... E mesmo durante elas eu não deixava de amá-lo... Às vezes sinto que nunca deixei... Eu só quis 'me aventurar'... Tava numa fase de conhecer gente nova, queria passar mais e mais tempo com essas pessoas, e ele longe... E eu ficando com medo de perdê-lo pra elas (as groupies)... E devo confessar, me deixei levar por malditos pensamentos, pela vontade de conhecer uma pessoa em específico... E hoje me arrependo... Deus como me arrependo... Se eu pudesse voltar a abril, JAMAIS faria tudo o que fiz, de abril até agora... E eu ainda o teria aqui, pra mim... Tenho consciência de que as coisas poderiam estar ruins na maioria das vezes, mas tínhamos momentos bons... Eram raros, mas existiam... E como eu disse, mesmo nos momentos ruins eu ainda amava ele... Eu sempre pensei que amor fosse mesmo isso... você, mesmo nos piores momentos com a pessoa, não odiaria ela do nada... Como se o momento ruim não mudasse o sentimento... E só com ele senti isso... E a pior dor é saber que nunca mais vou sentir isso, nem com ele, nem com ninguém... Sabe, ter a vida que tem, e ter juízo, pensar no futuro, ter pés no chão... Não ser um aloprado (nisso éramos completamente diferentes)... Ele sabe o que quer, e sabe como ir atrás disso, e quando não sabe como (o que é raro) enfia a cara e vai, e faz... E o pior (na verdade melhor né) ele consegue cara... Ele sempre consegue o que quer... por mérito próprio, sem mentir, sem enganar, sem fingir... Doa a quem doer, o que ele pensa e sente DEVE ser dito... e ele diz... e ele não liga muito se vai machucar alguém ou a ele mesmo... Outra qualidade dele... Não tem medo de si mesmo... Não se tranca num casulo pra se defender de si mesmo, ou se defender dos reais pensamentos dos outros... Não preferem que os outros pensem e digam mentiras sobre ele, a se mostrar frágil e que no fundo, como todo mundo, PRECISA de cuidado... Se importa sim com o que os outros vão pensar, mas ele sempre cuida pra que pensem o melhor, e a VERDADE... E não deixa de viver por isso, ao contrário, é uma das pessoas que tem a vida que eu queria pra mim... E tudo o que eu disser agora vai soar como aquela frase pronta: “Só dá valor depois que perde!” Sim, pode até ser mesmo, na verdade realmente seja, mas eu confesso... Perdi alguém raro pra sempre... E isso dói demais... Saber que foi minha culpa... Mas ao mesmo tempo sei que ele está bem, Deus me deu a chance de ainda acompanhar a vida dele... E de poder dizer, de alguma forma, o quanto ele AINDA é especial pra mim...

Parabéns pelos 22 anos Thiago, e saiba que sempre, independente de tudo o que aconteceu, ou aconteça, você sempre será o melhor que eu tive... Melhor amigo, melhor namorado, melhor companheiro...


domingo, 18 de julho de 2010

"Preciso de ajuda, por favor me acuda..."


E me pego comentendo os mesmos erros outra vez... O tombo que eu desejaria tomar novamente... E o cheiro, o lugar... E tudo de novo... Eu disse que faria tudo outra vez, e estou fazendo...

Ninguém vai me parar? Preciso de ajuda pra não mais errar...

E você? A razão dessa cadeia de erros terríveis e sem fim... Você não se importa... Por que não se importa? Por que não me deixa sair disso tudo?

Você já não conseguiu o que queria? Não está satisfeito ainda com tudo? A minha dor estampada na cara já não é suficiente?

Você me pergunta o que tenho, e como estou... Sabendo da resposta... Pra me testar... E continua me induzindo ao erro, por que sabe que não direi 'não' pra você...

Até me odeio por isso, queria ser forte... Forte o suficiente pra poder não precisar de você, da sua companhia medíocre, da sua infeliz presença... Do seu maldito sorriso, e desse rosto infernal que me assombra todas as noites...

E todas as vezes que acordo com seu rosto me assombrando me encho dessas questões... "Por que eu?"; "Pra que continuar com isso?"; "Por que você gosta tanto de brincar com os outros assim?"; "O que você realmente pretende?"; "Em algum momento você é de verdade?"

Sei que é meu erro, já assumi e admiti ele inúmeras vezes, mas ainda tento entender o porque de errar tanto assim...

Queria realmente saber porque ainda me prendo tanto a essa imbecilidade, à essa dor, à esse inferno que você me proporciona tantas vezes...

Talvez eu até saiba o que me prende no centro desse furacão... Só que isso não vou admitir, não vou assumir... Esse erro não... Ele também aparece, claro e estampado, junto com a dor... Mas eu não vou mostrá-lo aos poucos que não consegue ver... Muito menos confessá-lo a você...

Bem, não sei... Às vezes acho que só preciso dizê-lo a você pra conseguir sair disso... Mas e se eu não conseguir dizer? Ou pior, se eu disser e não conseguir sair? Ou pior... Sair disso...

Reclamei tantas vezes a falta que você fazia, e agora lamento por ter sua presença de volta...

A presença que me leva ao erro, e me faz todos os dias tomar os mesmos tombos novamente... Tombos de quatro andares...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

"Outra vez, talvez..."


Foi algo que aconteceu aos 14 anos... Que começou aos 14... E se estendeu até pelo menos os 17...
Eu vi ele na escola... Era o primeiro dia de aula... Eu tava bem anciosa por isso, pra saber qual
seria a turma, os professores... Em geral, sempre gostava dos primeiros dias de aula... Ainda mais
naquele ano... Meu último ano no fundamental... Veterana do fundamental, o que significava que
a gente teria mais chance de pelo menos se falar com o pessoal mais velho, principalmente do Terceiro Ano que faria formatura com a gente... Não que isso fosse de extrema importancia pra mim, mas também não era uma coisa que passava despercebida pela anciedade que eu sentia... Bom, e foi em meio à tudo isso que vi ele... Entrando pelo portão, com mais dois amigos... E eu reparei nele... Um moleque, claro... Ele tinha 15 anos afinal... E eu 14... E depois descobri quem era, o menino que eu nunca tinha visto antes... Até achei que ele fosse de fora, tivesse se mudado pra cá naquele ano, mas não... Eu simplesmente nunca tinha visto ele antes em toda minha vida... Eu descobri que turma ele era e o horário dele... E eu olhava as minhas aulas, e em seguida as dele... Pra saber se teria uma mínima chance de ver ele no corredor, ou na sala da frente, ou fazendo educação física enquanto eu poderia assistir ele jogando da minha aula de educação artística... E na praça, ou nas festas da escola, mal esperava para vê-lo, eram as poucas chances que eu tinha de vê-lo lindo, sem aquele uniforme... Mais pro fim daquele ano descobri onde ele morava, e passei a fazer de lá meu caminho... Era um caminho extremamente longo, me desviava de tudo, mas eu sempre passava por lá... E o ano terminou... Não vê-lo durante as férias foi triste... Mas por sorte passou rápido, e logo eu estava no outro ano... Ele tinha voltado da viagem que fez em Dezembro e Janeiro... Era Fevereiro... Era 06 de Fevereiro, carnaval, dois dias depois eu faria 15 anos... Eu estava na praça, ele também... E aconteceu... Foi algo bem infantil, mas foi perfeito pra mim... E depois mais algumas vezes... E uma semana depois começaram as aulas, e eu por vergonha não olhei pra ele... E daí pra nunca mais de novo... Desde então passei três anos odiando ele, mas ainda sim seguindo ele pelo colégio... Sabia de cor todas as aulas dele, reposições, festas em que ia, tudo... Aprendi a gostar de muita coisa por causa dele, pra ter o que conversar... E ainda bem viu! Depois de tudo, desses três anos, quando tudo já tinha passado, nos tornamos amigos... Bom, digamos que somos capazes de pegar o mesmo ônibus, e dizer 'OI' sem soltarmos faíscas pelos olhos... Como geralmente acontecia antes...
Bom, e por que essa história agora? Porque me lembraram disso... Essa foi a experiência mais forte que tive com relacionamentos... Tive várias, mas nenhuma desse tamanho... E só quem acompanhou pode ter idéia de como foi, de como ficava, de como eu era uma idiota!
E foi quem acompanhou tudo isso, dos 14 anos até agora que me disse algo que não sai da cabeça... "Você está passando por tudo de novo!"
E pior, é exatamente igual... As coisas como aconteceram, a dor, as decepções, e voltar à convivência social... Tudo... Com uma diferença... Tudo bem mais rápido do que os 3 anos...
Talvez por isso doa mais... Mas talvez seja bom ser tudo igual... Assim sei como vai terminar...

"Mais do mesmo, menos mau, já conheço a próxima cena..."

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sei o caminho dos barcos...


Tenho andado alheia a tudo que acontece à minha volta... As pessoas falam, até presto atenção... Por alguns momentos... Depois meus pensamentos vão longe... E bem longe... Pra você... As cenas acontecem, os dias estão passando, e nada tem chamado minha atenção, nada tem me prendido aqui... Me mantido no presente, ou presente...
Estou vivendo de passado, do que era pra ser e não foi... Do que foi e não podia ter sido... Do que só existiu na minha mente... Porque na sua, você fez questão de apagar... Eu ainda estou trancafiada naqueles momentos do teu lado, nos poucos... É tosco e idiota, mas me sinto presa no teu olhar... Ainda presa no teu olhar... Aquele olhar que parecia tão sincero... Aquele olhar em que eu me perdia... Que me perdi... Que desde que entrei nele não consigo me encontrar... Me sinto como se fosse um labirinto, tão escuro quanto seu olho, seu cabelo... Entrei, e entrei nele com sua ajuda, por sua culpa... Mas agora não consigo sair, e você não quer me ajudar...
Na verdade isso não importa, não muda mais nada pra mim, não me deixaria melhor... Eu só gostaria de sair de tudo isso que me prende
e me machuca todos os dias e existir no presente... Sem lembranças, sem sentir seu cheiro, gosto, sem lembrar das suas mãos, costas, rosto... E de como eu gostava de te olhar... Mesmo de longe... Só todo dia te olhar... Talvez isso doa mais... Não te olhar... E acho que isso tem me feito não me atualizar nos dias... Nas outras pessoas... Me sinto ridiculamente parada no tempo... Naquele exato momento... Até tento me preocupar com os problemas dos outros, solucioná-los... Na verdade estou sendo até bem intrometida com algumas pessoas... Mas é tudo pra me localizar... Sacar que as coisas não pararam quando te vi, naquele dia... Naqueles...
Enfim... Eu entrei por uma porta... Não consigo ver saída pra ela... Ou até mesmo por outra, ou janela, ou passagem secreta... Ou qualquer coisa que me livre de você... Bom, você tentou me livrar de você, mas infelizmente você não tem o controle de tudo... Você conseguiu o que queria, mas estraguei tudo ao te amar... Só que o que você não consegue e não pode é me afastar de você... Você se afasta de mim, cada milésimo de segundo mais, mas eu não consigo me afastar de você, ou não queira, por medo de abandonar o que sinto...
E me vejo nos mesmos erros... Isso é o pior de estar distante do presente... Não poder consertar os erros... Admito todos os meus erros, queria me redimir deles... E nunca mais lembrar de você... Só assim estaria pronta pra voltar ao presente...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

"Só por hoje..."


Os dias têm sido iguais... Ou então um pior que o outro... Mesmo sabendo que um dia é só mais um dia, mesmo vivendo um dia de cada vez... E mesmo com a ilusão de que tudo vai passar, e um dia as coisas irão mudar, tá ficando difícil sobreviver à estes dias... Olhar em volta e não ver a saída, e não ver ninguém... Perceber que o dia vai terminar e eu vou terminar sozinha, junto com ele... Lonely Day... Eu faço outras coisas, busco tudo pra me distrair... Coisas que deveriam ser levadas mais a sério estão virando fonte de diversão na minha cabeça, pra tentar entreter meu cérebro e não pensar no quanto as coisas podem (e vão) piorar! Dormir também tem sido algo que evito fazer, pra não sonhar com dias bons, ou como as coisas poderiam ser melhores... Ou ter pesadêlos de como estas coisas poderiam ficar piores... Se é que isso seria possível... Tenho buscado não pensar no que acontece pelo dia, evitar aquela retrospectiva que todos nós fazemos quando vamos dormir... Mais ainda, evito lembrar de outros dias... Dias ruins, dias bons... Enfim, dias que podem me fazer perceber que realmente não tem mais saída, que nada vai melhorar, ou ao menos mudar...

"Só por hoje eu não quero mais chorar,
Só por hoje eu espero conseguir
Aceitar o que passou o que virá...
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz...
Hoje já sei que sou tudo que preciso ser,
Não preciso me desculpar e nem te convencer
O mundo é radical...
Não sei onde estou indo,
Só sei que não estou perdido...
Aprendi a viver um dia de cada vez...
Só por hoje eu não vou me machucar,
Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora...
Não, não, não, não...
Viver é uma dádiva fatal!
No fim das contas ninguém sai vivo daqui,
Mas vamos com calma!
Só por hoje eu não quero mais chorar,
Só por hoje eu não vou me destruir...
Posso até ficar triste se eu quiser...
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi..."

segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Lembranças de Maio..."


"Você está tão perto, mas está tão longe, o meu coração diz para eu não te esquecer... A maior parte do tempo sentei na calçada e pensei... Quantas vezes eu já chorei, mentindo entender... Eu nunca acreditei, que eu iria te perder, mas vou sentir saudades, mas sonhar enquanto eu viver... Agora é acreditar em cada passo que eu dou, mão posso mais me iludir, e continuar a viver... Ou então vou chorar, vou escrever e dormir em "paz"... Por todos esses dias sabendo que o amor estava batendo em porta errada, tentando entender por que o errado é o certo, dempre fingindo estar feliz... Agora, graças à Deus, estou feliz o bastante para entender que viver é viver o amor é consequencia... Paz!"
http://www.youtube.com/watch?v=HsXd87V1O38

É, fim de maio, e o que ficam são as lembranças de maio... Não gosto de postar aqui falando em primeira pessoa, posts assim eu faço no fotolog... Mas dessa vez é diferente... TEM quem ser diferente...
Maio é o mês das mães, o mês das noivas, o mês que precede a data que nunca existiu no meu calendário (dia dos namorados)...
E maio é um mês que há muitos anos marca a minha vida... Em 2005, a primeira marca, a repentina amizade com o Rodrigo Trentin, o sentimento bonito, o meu medo... E depois de um mês exato, perdê-lo pra sempre...
Depois a segunda marca em maio... Dois anos depois (2007)... O começo do primeiro namoro... e depois de um ano (2008), o fim desse namoro...
Em 2009 MUITOS acontecimentos em maio... Me envonver mesmo com lances que me fazem bem, me fazem o que eu sou... Fã Clubes...
Daí conhecer a Bia Rosa... Daí o Encontro de fãs da Cw7... E conhecer pessoalmente o Juh... O primeiro da lista de três quebradas de cara seguidas... Foi bem mara o mês de maio do ano passado... Coisas muito boas, rever Cw7 e tudo... Mas como eu disse,
gerou uma quebrada de cara, uma decepção enorme... Maio de 2009 também me trouxe uma coisa ruim... Me afastei de vez do Marcos...
Perdi contato com ele por um ano EXATO... Ele sofreu um acidente, a gente brigou, nunca mais nos falamos... Talvez por isso facilitou me apegar ao Juh e depois lascar a fuça no muro...
Um ano se passou, MUITAS coisas aconteceram... E estamos terminando maio de 2010... E esse mês foi o mais intenso da minha vida...
Tudo aconteceu nele... Os quatro finais de semana que ele teve, eu fiz coisas das mais variadas... Esse maio me trouxe amor, me trouxe coragem pra algumas coisas, e em seguida me trouxe decepção, e muita, muita dor... E essa dor tá sendo levada para
Junho... Que era o pior mês do ano pra mim, por culpa do dia 12, mas com esse mês de maio, perdeu seu posto...
Não posso somente lamentar em maio... Esse maio me trouxe muitas coisas boas também, que eu acho que vieram por culpa da dor...
Redescobri a essência da amizade, e que mesmo que as pessoas façam coisas erradas, podem ser perdoadas... Afinal, ninguém é perfeito... Aprendi que a irmã que Deus me deu, pra sempre será minha, e ninguém vai mudar isso (@suhcanzi)... Ganhei em maio
um amigo também... Um MELHOR amigo... Que agora tá se mostrando cada dia mais especial... (Tá, parei)...
Maio me trouxe o Marcos de volta... até engraçado, porque foi mesmo um ano sem notícias nenhuma dele, e de repente ele 'volta'...
E CLAAAAAAAARO... Maio trouxe o melhor dia da minha vida... O dia 09, dia em que um dos meus sonhos se realizou... Conhecer Fresno... Aliás, isso foi o que salvou maio da lista de pior mês do ano pra sempre... Encontrar eles, falar com cada um, fotos...
O meu dia perfeito pra sempre...
Mas é isso, maio terminou, tenho que tentar levar só as coisas boas dele pra Junho, as dores preciso deixar ir embora com ele!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ele andou e eu fiquei ali.. Ou será que fui eu que dali mudei?


Mesmo com todos os acontecidos, e algumas mudanças, umas notáveis, outras não... Bom, mesmo assim as sensações permaneciam...
Cada beijo teu era quase tão igual ao primeiro... E acordar do teu lado ainda me causava a maldita mesma certeza... E aquelas músicas, aquela voz ecoando pelo ar, e tudo ali... Talvez nem tudo tenha mudado tanto assim, talvez eu só esteja com mais medo das diferenças entre nós, de saber e admitir que eu tenha estragado tudo... O que era pra ser graça ficou sério pra mim, mas não pra você...
Não te culpo jamais por isso, a culpada sou eu, porque eu já sabia como as coisas deveriam ser, mas por minha causa não foram assim...
Mas pelo menos, o primeiro passo pra solucionar isso eu já dei: enxergar as coisas como realmente são, e entender as regras pra poder jogar o teu jogo. Talvez eu tivesse que ter entendido elas antes de começar a jogar, mas como só as entendi agora, vou jogar esse jogo direito a partir de agora... É assim que você vê as coisas? Legal, é assim que elas serão pra mim também... E dai eu vou sair bem menos ferida de tudo isso, pois agora só estou acatando suas regras, desistindo de usar as minhas...
Não vou mais dizer o que não precisa ser dito, nem olhar nos teus olhos, pra não correr o risco de não conseguir mentir, mesmo não dizendo nada... E o pouco que eu disser se tornará verdade, e tudo o que eu disser, quando eu disser, será lei... Teu jogo, tuas regras, tua culpa apenas por ter me chamado para jogar, tuas consequencias...
E isso foi sim escrito ali, e com as mudanças já acontecendo, e aparecendo... Sem falar em terceira pessoa, somente eu e você, como foi ali, dessa vez, nós dois jogando exatamente o mesmo jogo, da mesma forma, até mais honesta, diria eu... Nós dois jogando o TEU jogo!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

"Tem sempre alguma coisa por dizer..."


E daí, há bastante tempo atrás, me deparei um dia com umas palavras soltas, meio que sobrevoando a cabeça, muito que fazendo idéias...
E daí que essas palavras foram sendo pescadas no ar, quando agrupadas em frase, viram coisas que não são ditas, ou porque não podem, ou porque não devem, ou simplesmente porque não merecem...
E fiz um baú pra essas palavras/frases... E as fui guardando lá, deixando elas se misturarem mais e mais, pra tentar que ficassem esquecidas... Mas o problema é que elas se misturaram mais do que deviam (malditas palavras com vida própria), e não
foram simplesmente esquecidas... Mas ainda sim insisti em deixá-las lá, mesmo com elas querendo sair, precisando sair, e mesmo com o baú lotado delas... Até que chegou o dia em que tudo se tornou um bolo só, e as palavras das frases que estavam
certas, agrupadas, se embaralharam e saltaram fora do baú... E passaram por minha boca sem que eu as pudesse controlar...
Mas talvez por eu tê-las segurado por tanto tempo, elas tenham se soltado no momento errado, e talvez por estarem misturadas, algumas palavras não eram próprias para o momento...
Enfim, hoje, agora com menos medo, e pensando mais no poder de se libertar que as palavras/frases têm, talvez eu ache que o melhor mesmo foi elas terem se libertado naquele momento...
Nem sempre o que é dito precisa ser sentido quando é dito, mas SEMPRE o que se diz, em algum momento acabamos sentindo!!
Minhas palavras naquele momento se confundiram, se soltaram sozinhas, acumuladas de outros momentos não esquecidos... Mas hoje, após ditas, se tornaram a mais pura verdade de tudo o que eu senti, e também tentei esconder, e equecer naquele baú
que se abriu pra sempre!!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Sonho parece verdade...


"Isso que eu vou tá fazendo é correr atrás de um sonho... Todo mundo aqui deve ter um sonho, e se a gente aprender a olhar pra ele vai ver que ele tá bem mais próximo do que a gente imagina!"

É, todos nós temos, ou tivemos sonhos, a diferença entre as pessoas, alias, é essa.. A capacidade de sonhar...
Em relação a mim, sinto que perdi essa capacidade... Tantas vezes foram sonhados sonhos imensos, e intensos, e mais intensos que imensos, mas em tantas dessas vezes os sonhos simplesmente acabaram... Como acontece geralmente com aqueles sonhos que temos durante o sono, a gente apenas acorda deles...
Mas tem alguns sonhos que acordamos dele com a sensação de ter tido um pesadêlo terrivel... Esses são os sonhos destruídos, e geralmente destruídos por outras pessoas.
E esse é onde terminam meus sonhos,ou a maioria deles, destruídos por outras pessoas... Não devo jamais culpá-las (com algumas excessões, claro) pois elas apenas estão tentando relizar os próprios sonhos...
E é assim que é a vida... Algumas pessoas realizando sonhos, outras tendo eles perdidos, mas nunca, NUNCA deixe ninguém destruir seus sonhos assim, de mão beijada...
"Se a gente perder que seja derrota suada, sofrida, roubada, de mão beijada nem a pau, e se a gente ganhar que seja vitória disputada, merecida conquistada..."
E o mais importante, o que eu aprendi hoje, nunca pense que seu sonho morreu, por mais que pareça ou por mais que ele se perca, ele está em algum lugar dentro de ti, e saiba... Se for o SEU sonho, o SEU plano, ele vai voltar a te encantar os pensamentos, e a te fazer querer alcançá-lo!!!

sábado, 8 de maio de 2010

"O tempo nem sempre apaga uma historia que passou..."


Era o primeiro dia util do ano, ela estava até que bastante anciosa pelas coisas que lhe esperavam naquele dia, mas o que ela não esperava era encontrar o moço do cigarro. Um moço alto, magro, impossivel nao chamar atenção...
Pelo menos a dela... E depois de um mês, vê-lo se tornou frequente... ainda que fosse por apenas duas semanas...
O tempo passou, ela continuou com sua vida, como antes, até que ela ouviu falar do moço do cigarro, e ela sentiu uma coisa diferente, legal, boa, mesmo sendo errado, pela vida que ela tinha. Mas ainda sim ela decidiu tentar.
Jogou o que tinha certo pro alto, porque quis conhecer aquele moço, o cheiro do cigarro...
E depois, mesmo sabendo que iria atrapalhar a vida dele, já não conseguia mais se desapegar dele... Mesmo tento consciencia do que estava fazendo, de que
estava fazendo mal pra ele... Ela não quis parar, ela foi egoista, mesmo sabendo o que era certo a fazer...
E quando ela percebeu, já estava apaixonada, já não tinha mais escolha pra poder voltar. Até que chegou o dia, o dia em que ela finalmente enxergou que tinha que se afastar dele. O dia em que a vida colocou uma escolha nas mãos dela e a obrigou decidir: Amor x Amizade!
Ela escolheu o que era certo, pela primeira vez naquela história com o moço do cigarro... Escolheu a amizade... A dele, a da garota... Ela percebeu que o que ela sentia não era mais importante do que o que as outras pessoas sentiam...
Hoje ela está bem, ganhou dois amigos, mas se o que ela sente quando vê ele, pudesse ser materializado em algo, seria materializado em uma tatuagem, que não se cicatriza direito, e com um simples toque, ou raspão sangra...
Claro, a tatuagem cicatriza um dia, mas por ser tatuagem, vai permanecer na pele pra sempre...
A tatuagem, e o cheiro do cigarro.

Quem sou eu

Minha foto
Tinha a idéia de formar uma banda, mas JÁERA. Acabou, fim, adeus, good-bye. Continuou escrevendo poemas e cantando músicas pra quem não quisesse ouvir. Sabe de cor a maioria das músicas da Legião Urbana (o que não é um grande feito) e é fã incondicional do Renato Russo (o cara mais honesto a aparecer e, depois, desaparecer). Já inventou uma rádio, quer ser porfessora. "Todos os professores e professoras sejam bem-vindos." Não gosta de médicos, filas de espera (a menos que seja para um show), música de espera no telefone, nem de gente falsa e/ou sem criatividade. Gosta muito de cinema e está atualmente preocupada com boatos de que a Terceira Guerra Mundial pode começar antes que ela cumpra sua promessa de ir à Varginha para se encontrar com seres extraterrestres. Como todo ser humano é falsa em casos de emergência, e todos sabem que não é nenhum pouco criativa. Ninguém sabe, mas foi ela quem matou Kurt Cobain em 1432 a. C.